quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Líder... na A2
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Lusa; Portuguesa; 2013; Paulista A2
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Enfim, a liderança...
Líder, líder, líder... Não lembro a última vez que postei isso, mas foi em 2011. Bons tempos! Quanta alegria a Portuguesa me proporcionou! E hoje, retornamos a liderança. Dias após eu completar 30 anos, a Lusa vai lá e ganha de 3 a 0. Foi um bom presente. Mesmo na A2, que eu acho um porre, consigo me divertir e sair feliz com a Portuguesa.
Mas acho que não tenho nada para comemorar com a Lusa no topo da tabela. Primeiro, não faz mais que a obrigação. Segundo, a Portuguesa tem que sobrar neste campeonato e terceiro: Ainda não engoli a A2. Este campeonato não é para a Portuguesa. Eu até ouvi dizer: "Chegamos no nosso lugar, a liderança!!"
NÃO! Pelo amor de Deus, nosso lugar não é a A2, nem a liderança da A2, deveríamos estar brigando pelo título do Campeonato Paulista, este é o nosso lugar! Nosso lugar é entre os grandes.
Mas já que estamos na A2, vamos fazer direito e ir atrás de BONS reforços, encarar esta competição desanimadora como uma pré-temporada.
Quem frequenta o Canindé, sabe que a maioria dos jogadores não tem condições de disputar o Brasileiro. E sabemos que a Lusa precisa se mexer (com urgência), senão seremos o maior fracasso da Série A.
E o Viana, hein? O craque Diego Viana continua fazendo gols. Hoje marcou o sétimo milagre. Milagres acontecem e ele precisa continuar nesse ritmo, quem sabe algum clube se interessa e aproveitamos e para mandar o Henrique de brinde.
Aliás, Henrique... HENRIQUE, o que acontece com você? Deixei a arquibancada do Canindé estressada com você. Não faça mais isso. A semana já é difícil, a vida tá uma loucura e chego no estádio e vejo esse show de horrores, não dá, né?
Mas o melhor da tarde foi o golaço do Luis Ricardo. Um espetáculo! O gol dele ajudou a amenizar meu mau humor, minha falta de paciência com o Henrique e me fez chegar em casa satisfeita com a Lusa. Mas confesso, conto os dias para o fim da A2... Não aguento mais a A2.
Mas acho que não tenho nada para comemorar com a Lusa no topo da tabela. Primeiro, não faz mais que a obrigação. Segundo, a Portuguesa tem que sobrar neste campeonato e terceiro: Ainda não engoli a A2. Este campeonato não é para a Portuguesa. Eu até ouvi dizer: "Chegamos no nosso lugar, a liderança!!"
NÃO! Pelo amor de Deus, nosso lugar não é a A2, nem a liderança da A2, deveríamos estar brigando pelo título do Campeonato Paulista, este é o nosso lugar! Nosso lugar é entre os grandes.
Mas já que estamos na A2, vamos fazer direito e ir atrás de BONS reforços, encarar esta competição desanimadora como uma pré-temporada.
Quem frequenta o Canindé, sabe que a maioria dos jogadores não tem condições de disputar o Brasileiro. E sabemos que a Lusa precisa se mexer (com urgência), senão seremos o maior fracasso da Série A.
E o Viana, hein? O craque Diego Viana continua fazendo gols. Hoje marcou o sétimo milagre. Milagres acontecem e ele precisa continuar nesse ritmo, quem sabe algum clube se interessa e aproveitamos e para mandar o Henrique de brinde.
Aliás, Henrique... HENRIQUE, o que acontece com você? Deixei a arquibancada do Canindé estressada com você. Não faça mais isso. A semana já é difícil, a vida tá uma loucura e chego no estádio e vejo esse show de horrores, não dá, né?
Mas o melhor da tarde foi o golaço do Luis Ricardo. Um espetáculo! O gol dele ajudou a amenizar meu mau humor, minha falta de paciência com o Henrique e me fez chegar em casa satisfeita com a Lusa. Mas confesso, conto os dias para o fim da A2... Não aguento mais a A2.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Até quando?
- Morreu um cara durante o jogo do Corinthians, você viu?
- Sim. Um sinalizador atingiu rosto dele. Sinalizadores não são proibidos?
- São. Mas tanta coisa é proibida e ninguém respeita.
- Que merda! É uma vida que se perdeu na arquibancada. O garoto estava lá para torcer, comemorar o gol do time e voltar para casa. E não voltou pra casa.
- Uma fatalidade.
- Não, não foi uma fatalidade. Estavam com um objeto proibido na arquibancada, os responsáveis devem ser punidos.
- Mas você acha que alguém será punido?
- Se a Conmebol for uma entidade séria, sim. Alguém tem que pagar pela vida do garoto.
- Tenho minhas dúvidas.
- Eu também tenho. Mas poderia ser eu, você, nossos irmãos, nossos amigos, o desconhecido do lado. Poderia ser qualquer um. Nós frequentamos os estádios, sabemos da existência de sinalizadores, de babacas, de várias coisas erradas que acontecem dentro e fora da arquibancada. Alguém tem que ser punido. Na próxima rodada, vai acontecer a mesma coisa, vão falar por dois dias e no terceiro vão esquecer.
- Não é a primeira vez que alguém morre em um estádio.
- Infelizmente, não será a última vez. Estamos expostos ao perigo. Só porque visto a camisa de time A, o cara do time B acha que é meu inimigo. Não deveria ser assim, ele é só meu rival. Cada um na sua torcida e no fim do jogo dividindo a mesma cerveja.
- Não podemos generalizar.Existem pessoas boas e ruins e todos os lugares.
- Sei lá. Eu só cagona. Sou a primeira a sair correndo se tiver uma briga na arquibancada. Não vou ao estádio para brigar, vou para torcer e me divertir. Não sei identificar um adversário bom ou ruim. Quero ir para o Canindé, com a camisa do meu time, e voltar pra casa.
- Tem gente que vai só para brigar.
- São uns babacas. Como vou levar meus pais, irmãos e incentivar crianças a aparecerem no Canindé enquanto existirem pessoas que vão só para brigar? Como ir tranquila para um estádio se os babacas incentivam a violência e estão prontos para uma guerra contra a torcida adversária.
- Desiste. Vê pela TV.
- Cresci na arquibancada. Meu lugar é lá.
- Então você pode ser a próxima...
- Sim. Um sinalizador atingiu rosto dele. Sinalizadores não são proibidos?
- São. Mas tanta coisa é proibida e ninguém respeita.
- Que merda! É uma vida que se perdeu na arquibancada. O garoto estava lá para torcer, comemorar o gol do time e voltar para casa. E não voltou pra casa.
- Uma fatalidade.
- Não, não foi uma fatalidade. Estavam com um objeto proibido na arquibancada, os responsáveis devem ser punidos.
- Mas você acha que alguém será punido?
- Se a Conmebol for uma entidade séria, sim. Alguém tem que pagar pela vida do garoto.
- Tenho minhas dúvidas.
- Eu também tenho. Mas poderia ser eu, você, nossos irmãos, nossos amigos, o desconhecido do lado. Poderia ser qualquer um. Nós frequentamos os estádios, sabemos da existência de sinalizadores, de babacas, de várias coisas erradas que acontecem dentro e fora da arquibancada. Alguém tem que ser punido. Na próxima rodada, vai acontecer a mesma coisa, vão falar por dois dias e no terceiro vão esquecer.
- Não é a primeira vez que alguém morre em um estádio.
- Infelizmente, não será a última vez. Estamos expostos ao perigo. Só porque visto a camisa de time A, o cara do time B acha que é meu inimigo. Não deveria ser assim, ele é só meu rival. Cada um na sua torcida e no fim do jogo dividindo a mesma cerveja.
- Não podemos generalizar.Existem pessoas boas e ruins e todos os lugares.
- Sei lá. Eu só cagona. Sou a primeira a sair correndo se tiver uma briga na arquibancada. Não vou ao estádio para brigar, vou para torcer e me divertir. Não sei identificar um adversário bom ou ruim. Quero ir para o Canindé, com a camisa do meu time, e voltar pra casa.
- Tem gente que vai só para brigar.
- São uns babacas. Como vou levar meus pais, irmãos e incentivar crianças a aparecerem no Canindé enquanto existirem pessoas que vão só para brigar? Como ir tranquila para um estádio se os babacas incentivam a violência e estão prontos para uma guerra contra a torcida adversária.
- Desiste. Vê pela TV.
- Cresci na arquibancada. Meu lugar é lá.
- Então você pode ser a próxima...
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Justiça seja feita
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
O último degrau da arquibancada mais alta
Sabe aqueles dias em que tudo que pode dar errado, dá errado? Tem gente que fala que é a tal lei de Murphy. Um amigo diz que é a Lei do Eddie Murphy, uma amiga fala que é a Lei da Smurfete e eu digo que é a lei da sobrevivência e essa tal lei vive me testando. E assim foi minha quarta-feira repleta de Murphy´s, Eddie Murphy´s e Smurfetes.
Cheguei atrasada em um estádio vazio, novecentos e poucos corajosos, guerreiros, sofredores, apaixonados em busca de futebol, diversão, bolinho de bacalhau, tremoço, amigos...
Apesar do verão, fazia frio e garoava. Fui para um canto qualquer da arquibancada observar o time da Portuguesa. Não contente com aquela garoa, subi até o último degrau da parte mais alta do Canindé para me esconder da chuva e ver o jogo. Estava com sede de vitória.
Fazia muito tempo que não acompanhava uma partida do degrau mais alto do Canindé. Tanto tempo que nem lembro o jogo, mas aposto que chovia.
O tempo passou, e a garoa ficou ainda mais forte. Eu ali, sozinha, no lugar mais alto do Canindé me perguntava: O que estou fazendo aqui?
A explicação.
Minutos depois, a Portuguesa abriu o placar com Moisés. Ufa! A Lusa tinha desencalhado! Enfim, um gol. Um gol do meu time, porra! Mas não tinha ninguém conhecido para eu compartilhar minha alegria.
Minutos depois, o segundo gol. Diego Viana! Olhei para o moço do meu lado e perguntei: foi o Diego Viana? Ele respondeu: foi! (quase falei: me belisca, por favor! Mas achei mais prudente deixar pra lá). Fiquei ali observando a comemoração do Viana. Em segundos, ele pulou, se jogou no chão, imitou um saci e eu tive a sensação de que nem ele estava acreditando no gol (ou seria um milagre?). Mas sim, foi o Diego Viana, e não era alucinação! Os desconhecidos do meu lado estavam surpresos com o gol dele. Eu, ali do último degrau da arquibancada mais alta, vi o gol do Diego Viana. Comemorei!
Acabou o primeiro tempo, eu ainda excitada com o gol do moço com tiara, desci os degraus da parte mais alta do Canindé e fui para as cadeiras me esconder da chuva e compartilhar com os amigos a alegria de ver o gol (o milagre) do Viana.

Foi uma noite inesquecível! Não pela vitória de 4 a 0 diante do fraco Grêmio de Osasco, nem pela chuva e frio, nem pelos gols do Viana. Mas ali da parte mais alta do Canindé só tive uma certeza: Mesmo vazia, a arquibancada é meu ambiente e lá eu me sinto bem independentemente da chuva, do frio, dos gols, da falta de gols, do Murphy e do cansaço que senti subindo até lá....
(P.S. - Por causa da Lei de Murphy me atrasei, mas dois garotos dos Leões me salvaram e fui com eles até o Canindé. Eu não sei o nome dos garatos, mas sei que são da bateria da torcida. Quando chegamos, cada um foi para um canto e nem tive tempo de agradecer pela companhia e ajuda).
(Vejam a comemoração do Diego Viana)
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Subterrâneos da A2
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