sexta-feira, 28 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
O Clube do deboche
Por Elcio Mendonça
No mundo coorporativo, qualquer empresa que comercializa produtos sabe que seu principal “patrimônio” é o consumidor. Não por acaso, afinal, se ele está satisfeito e em “sintonia” com a marca, tende a consumir mais produtos, gerando mais receitas e, consequentemente, maior lucro.
O futebol não é bem diferente disso. Embora o torcedor não siga a mesma lógica do consumidor, uma vez que torcer é diferente de consumir, ele, de certa forma, também consome.
É claro que a paixão por um time não é algo que se compra, mas esse sentimento, ligado a um bom momento do clube ou à sintonia entre as partes, o faz consumir, seja através de ingressos ou pacotes de sócio torcedor ou na compra de produtos oficiais, como camisas e demais licenciados.
Nesse cenário, clubes ao redor mundo trabalham com departamentos voltados exclusivamente para esse relacionamento com o torcedor. Seja para ouvi-lo ou para fazê-lo consumir, quando, não raramente, faz ambas as coisas.
Sendo assim, é curiosa a forma como a Portuguesa se afasta do torcedor. Há muito tempo não existe um canal que ligue o clube à sua torcida. As mídias sociais, que poderiam fazer essa ponte, trabalham de forma burocrática (quando não cutucam o próprio torcedor), enquanto a diretoria, principalmente o presidente Manuel da Conceição Ferreira, não se esforça para construir um diálogo.
Mas a inércia nas conversações transformou-se em uma espécie de guerra fria. É como se no Canindé houvesse um apartheid entre torcida e clube, também levando consigo jogadores e, principalmente, comissão técnica.
Se não bastasse a grande rejeição ao presidente, assim como, embora em menor escala, ao gerente de futebol Candinho, outro protagonista rouba a cena.
Trata-se de Edson Pimenta, um coronel aposentado da Polícia Militar, que, segundo o jornalista Rafael Ribeiro, já foi investigado pela Justiça por conta de execuções de suspeitos no bairro do Sacomã, zona sul de São Paulo, em 1999.
Pimenta, como interino, já era um deboche. “Promovido” interinamente após a demissão de Péricles Chamusca, na reta final da A2, o até então auxiliar técnico tinha a missão de vencer o Estadual, deixando o cargo livre para um profissional assumir antes de ter início o Brasileirão.
Mas o Paulista acabou, o Brasileiro chegou e a promessa da saída, tão desejada pela torcida, ficou para o recesso da Copa. Só que no recesso da Copa o discurso mudou. Não virá um novo técnico, assim como provavelmente não chegarão reforços. Promessas não cumpridas, novo deboche com o torcedor.
Pergunto se em sua imobiliária o presidente contratou um estagiário para ser gerente de vendas ou se Roberto dos Santos, vice de futebol, também tem um estagiário tomando decisões em sua metalúrgica. Provavelmente não, mas na Portuguesa o treinador é um estagiário da bola, uma pessoa sem experiência alguma na função. E isso logo em uma difícil Série A, aonde o time luso tem o menor orçamento e é um dos favoritos ao descenso. Motivos de sobra para ter algum profissional como técnico, não concordam?
Mas se não bastasse a falta de experiência, Pimenta abusa da prepotência em suas entrevistas, fazendo inveja até ao português José Mourinho, conhecido por suas coletivas de imprensa não muito convencionais.
Despreparado para atender os jornalistas, o treinador já bateu boca com um repórter, perdeu o controle ao falar que foi xingado por (pasmem!!) um menino que não tinha mais do que oito anos de idade e afirmou “que a Portuguesa precisa mais dele do que ele da Portuguesa”. Uma declaração um tanto exagerada para um profissional do ramo, imagine, então, para alguém que inicia agora uma carreira.
Mas os deboches não param por aí. Ele, que também já disse que comanda um grupo “formado por jogadores de Série A2” e que “se cair, vai estar dentro do esperado”, surtou após o empate em 1 a 1 com o Internacional, pela quarta rodada, no Canindé.
Afirmou que o torcedor da Portuguesa “não gosta de sexo” e enquanto está no jogo, “suas mulheres estão batendo perna por aí”. Não é preciso dizer que tal comportamento não é digno de um profissional, mostrando profundo desrespeito ao clube e seus torcedores. Mais do que isso. Ofendeu mães, filhas, esposas e namoradas, chamou os homens de corno...
Um grupo de torcedores organizou uma resposta à altura pelas mídias sociais, com o slogan: “Eu gosto de sexo, pergunte à Sra. Pimenta”.
Como era esperado, o protesto chegou aos ouvidos de Pimenta e seus familiares. Mas o que não se esperava era a reação de um de seus três filhos, Renato, que fez ameaças a um torcedor, fazendo uma alusão à ligação da família com a Polícia Militar.
A ameaça, por si só, já era algo sério. Envolvendo a PM, se torna abuso de autoridade. Depois da agressão à liberdade e à democracia, protagonizadas de forma violenta pela polícia na última quinta-feira, em São Paulo, há motivos para preocupação no Canindé.
E assim segue a Portuguesa. Cada vez mais longe do seu torcedor e perto de um desfecho que não agradará a ninguém. Às custas do que? O tempo dirá. Afinal, as máscaras sempre caem.
No mundo coorporativo, qualquer empresa que comercializa produtos sabe que seu principal “patrimônio” é o consumidor. Não por acaso, afinal, se ele está satisfeito e em “sintonia” com a marca, tende a consumir mais produtos, gerando mais receitas e, consequentemente, maior lucro.
O futebol não é bem diferente disso. Embora o torcedor não siga a mesma lógica do consumidor, uma vez que torcer é diferente de consumir, ele, de certa forma, também consome.
É claro que a paixão por um time não é algo que se compra, mas esse sentimento, ligado a um bom momento do clube ou à sintonia entre as partes, o faz consumir, seja através de ingressos ou pacotes de sócio torcedor ou na compra de produtos oficiais, como camisas e demais licenciados.
Nesse cenário, clubes ao redor mundo trabalham com departamentos voltados exclusivamente para esse relacionamento com o torcedor. Seja para ouvi-lo ou para fazê-lo consumir, quando, não raramente, faz ambas as coisas.
Sendo assim, é curiosa a forma como a Portuguesa se afasta do torcedor. Há muito tempo não existe um canal que ligue o clube à sua torcida. As mídias sociais, que poderiam fazer essa ponte, trabalham de forma burocrática (quando não cutucam o próprio torcedor), enquanto a diretoria, principalmente o presidente Manuel da Conceição Ferreira, não se esforça para construir um diálogo.
Mas a inércia nas conversações transformou-se em uma espécie de guerra fria. É como se no Canindé houvesse um apartheid entre torcida e clube, também levando consigo jogadores e, principalmente, comissão técnica.
Se não bastasse a grande rejeição ao presidente, assim como, embora em menor escala, ao gerente de futebol Candinho, outro protagonista rouba a cena.
Trata-se de Edson Pimenta, um coronel aposentado da Polícia Militar, que, segundo o jornalista Rafael Ribeiro, já foi investigado pela Justiça por conta de execuções de suspeitos no bairro do Sacomã, zona sul de São Paulo, em 1999.
Pimenta, como interino, já era um deboche. “Promovido” interinamente após a demissão de Péricles Chamusca, na reta final da A2, o até então auxiliar técnico tinha a missão de vencer o Estadual, deixando o cargo livre para um profissional assumir antes de ter início o Brasileirão.
Mas o Paulista acabou, o Brasileiro chegou e a promessa da saída, tão desejada pela torcida, ficou para o recesso da Copa. Só que no recesso da Copa o discurso mudou. Não virá um novo técnico, assim como provavelmente não chegarão reforços. Promessas não cumpridas, novo deboche com o torcedor.
Pergunto se em sua imobiliária o presidente contratou um estagiário para ser gerente de vendas ou se Roberto dos Santos, vice de futebol, também tem um estagiário tomando decisões em sua metalúrgica. Provavelmente não, mas na Portuguesa o treinador é um estagiário da bola, uma pessoa sem experiência alguma na função. E isso logo em uma difícil Série A, aonde o time luso tem o menor orçamento e é um dos favoritos ao descenso. Motivos de sobra para ter algum profissional como técnico, não concordam?
Mas se não bastasse a falta de experiência, Pimenta abusa da prepotência em suas entrevistas, fazendo inveja até ao português José Mourinho, conhecido por suas coletivas de imprensa não muito convencionais.
Despreparado para atender os jornalistas, o treinador já bateu boca com um repórter, perdeu o controle ao falar que foi xingado por (pasmem!!) um menino que não tinha mais do que oito anos de idade e afirmou “que a Portuguesa precisa mais dele do que ele da Portuguesa”. Uma declaração um tanto exagerada para um profissional do ramo, imagine, então, para alguém que inicia agora uma carreira.
Mas os deboches não param por aí. Ele, que também já disse que comanda um grupo “formado por jogadores de Série A2” e que “se cair, vai estar dentro do esperado”, surtou após o empate em 1 a 1 com o Internacional, pela quarta rodada, no Canindé.
Afirmou que o torcedor da Portuguesa “não gosta de sexo” e enquanto está no jogo, “suas mulheres estão batendo perna por aí”. Não é preciso dizer que tal comportamento não é digno de um profissional, mostrando profundo desrespeito ao clube e seus torcedores. Mais do que isso. Ofendeu mães, filhas, esposas e namoradas, chamou os homens de corno...
Um grupo de torcedores organizou uma resposta à altura pelas mídias sociais, com o slogan: “Eu gosto de sexo, pergunte à Sra. Pimenta”.
Como era esperado, o protesto chegou aos ouvidos de Pimenta e seus familiares. Mas o que não se esperava era a reação de um de seus três filhos, Renato, que fez ameaças a um torcedor, fazendo uma alusão à ligação da família com a Polícia Militar.
A ameaça, por si só, já era algo sério. Envolvendo a PM, se torna abuso de autoridade. Depois da agressão à liberdade e à democracia, protagonizadas de forma violenta pela polícia na última quinta-feira, em São Paulo, há motivos para preocupação no Canindé.
E assim segue a Portuguesa. Cada vez mais longe do seu torcedor e perto de um desfecho que não agradará a ninguém. Às custas do que? O tempo dirá. Afinal, as máscaras sempre caem.
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Assim fica difícil
“Assim fica difícil” foi o comentário feito no tuite oficial da Portuguesa sobre o público do jogo contra o Fluminense, 1182 pagantes.
Frio, jogo às 22h, time fraco, ingresso caro, um técnico que
chama os torcedores de idiotas, uma administração pífia, etc... São os
elementos que afastam a torcida da Portuguesa do estádio. E eu não tiro a razão
de nenhum torcedor que ficou em casa. Todos esses que ficaram em casa podem falar: “assim fica difícil”.
Eu fui, a Lusa venceu, mas também posso dizer que “assim
fica difícil” permanecer na série A.
Nosso goleiro falha em todos os jogos, nossos zagueiros são horríveis,
a bola não chega nos atacantes e eu duvido que temos atacantes e não temos um
planejamento. A Lusa vive no “deixa pra lá” e assim fica difícil conquistar até
três pontos.
Aí você me diz, o time está correndo, jogando com raça e que o Pimenta é responsável por isso. Você também me fala que o Pimenta
conseguiu unir o grupo e o time de hoje é melhor que o do Chamusca. Você também fala que não está nos planos do Da Lupa contratar um novo treinador e
que o Coronel Pimenta será o nosso técnico até o fim do Campeonato Brasileiro.
Aí eu respondo: Assim fica difícil!
Outro dia, o Coronel disse que tinha meia dúzia de idiotas
na torcida. Aí você diz que ele se referiu só a meia dúzia e não a torcida toda.
Aí eu falo: Ele falou da torcida, eu faço parte da torcida e me senti ofendida,
assim fica difícil apoiar esse treinador.
No mesmo dia, o Pimenta disse que apenas um jogador do
elenco servia para jogar a série A. Aí você me diz que ele uniu o elenco. Eu
respondo: Assim fica difícil!
Aí eu critico a permanência do Pimenta e você me diz que ele
é bom em teoria. Eu respondo: Rapaz, eu também sou ótima na teoria, mas ninguém
quer me contratar porque falta experiência. Como deixam um cara sem prática comandar um time na Série A? Assim fica difícil, né?
Desde do Paulista eu venho criticando o Pimenta. Falta postura de treinador, humildade e experiência. Cada entrevista uma gafe. É difícil apoiar assim. O título da A2 não significou nada pra mim e ele fez questão de dizer que a torcida iria aguentar ele. Sei que fica difícil torcer com ele no comando, mas a Lusa é muito maior que Da Lupa´s, Candinho´s e Pimenta´s.
E ainda tem a última. O filho do Coronel ameaçou um torcedor pelo Facebook (veja o Blog do Paulinho). É, assim fica difícil...
A minha vontade é de cancelar o Sócio Torcedor e não aparecer no Canindé enquanto
o Pimenta estiver no comando. Mas fica difícil, a Portuguesa é maior que isso. Pimenta e companhia não me representam.
Mas fica difícil acreditar no time. Fica difícil me empolgar quando tem jogo, fica difícil sair de casa e ir para o Canindé...
Assim fica difícil, Portuguesa!
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quinta-feira, 13 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Tem um técnico aí?
Só a Portuguesa pode se dar
ao luxo de “deixar para o acaso” cinco rodadas. Perdemos para o Vasco e
empatamos com o Náutico e o Internacional. Temos pela frente o Corinthians e o
Fluminense. Cinco rodadas são 15 pontos em jogo. Pontos que serão fundamentais
para a Lusa não cair.
Nós, torcedores da
Portuguesa, conhecemos bem a história de cair por um ponto, por um gol, por um
minuto e lutar a até a última rodada. Parece que nossa sina, até o fim dos
tempos será sempre essa. Se não cairmos antes, claro.
O jogo contra o Internacional
não foi tão ruim quanto o do Vasco e desastroso como o contra o Náutico. O jogo
de hoje mostrou uma coisa importante: Raça.
Os jogadores, que não são lá
muito talentosos, mostraram vontade e determinação durante a partida. Esse é um
fator importante para o time não cair.
Mas o que me deixa mais
indignada é a certeza que se a Portuguesa tivesse um técnico mediano, teríamos
vencido pelo menos UMA partida. Veja bem, dois empates e uma vitórias seriam
cinco pontos. Nada mal, não é?
Dizem que treinador, com
título de treinador e não de coronel, deve aparecer no Canindé após o fim da
Copa das Confederações, mas será que vem mesmo?
Sabemos que não vamos ter
grandes reforços. (Teremos reforços?). Cañete foi uma boa contratação e já está
se destacando no time. Luis Ricardo, que é um bom jogador, mas está
desmotivado, deve sair. E o que nos
resta? O Henrique e um ser que acha que é treinador.
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