quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Bahia 0 x 0 Portuguesa

Iria escrever alguma coisa sobre a participação da Portuguesa na Sulameircana e o jogo contra o Bahia. Mas resolvi fazer a mesma coisa que a Lusa fez dentro de campo: NADA. 


domingo, 25 de agosto de 2013

Vai, Portuguesa! Não para de lutar...

Foto: Léo Pinheiro 
Olhei no celular, a Lusa vencia por 1 a 0. Abri o maior sorriso do mundo. Hoje era o dia da Lusa! Eu estava radiante de alegria. Tudo estava dando certo na minha vida e no jogo da Lusa. Cinco minutos depois recebo a mensagem do empate. Fui correndo para a casa. Chego lá, a família toda na sala lamentando. O relógio cravava 43 minutos do segundo tempo, o Atlético tinha acabado de virar o jogo, no placar 2 a 1.

Pai reclamava, irmão afirmava que todos os jogadores estavam mortos, o vô lamentava os gols perdidos, a mãe e o cachorro dormiam. Foi mais um jogo da Lusa, mais um jogo com um final previsível. Mais um jogo com o gol no final. E dizem por aí, que foi mais um jogo que roubaram a Lusa. Eu acredito que foi mais um jogo que a Portuguesa deu uma de Portuguesa. E o caminho para a Série B ficou ainda mais próximo.

Guto Ferreira assumiu a Portuguesa contra o Criciúma e deixamos a vitória escapar nos minutos finais e de lá pra cá foram sete jogos e seis pontos.

O treinador deu outra cara para o time e conquistou a confiança de boa parte dos torcedores. Mas o Guto, não consegue fazer milagres e o time continua sofrendo com a baixa qualidade técnica.

Fizemos bons jogos contra o São Paulo, Flamengo, Coritiba e um bom primeiro tempo contra o Botafogo, mas a sequencia de resultados e desastres negativos desanima qualquer equipe e torcida.

A torcida ameaça desistir do time e das arquibancadas. Os boatos de que Guto pode pedir demissão já aparecem por aí. (Não faça o que eu fiz, Guto!). Alguns torcedores prometem não aparecer mais no Canindé.

A paciência da torcida esgotou. E se os torcedores forem cumprir a promessa, teremos um público negativo. Tem gente que não apareceu no Canindé este ano e está prometendo não aparecer. Enquanto tem torcedores querendo cortar os pulsos, ainda tem uma meia dúzia tentando achar motivos para acreditar na equipe.

Eu acredito que a Lusa começou o campeonato na nona rodada, contra o Criciúma e que ainda estamos formando uma time. A péssima diretoria continua fazendo péssimas contratações, mas em algum momento as peças vão se encaixar e a Lusa vai engrenar no Campeonato. Nunca é tarde para recomeçar, não é? A tendência dos adversários é cair de produção no segundo turno, e se tudo der certo, a Lusa, aumentará a produção nas próximas rodadas. Vamos formar uma equipe redondinha e ganhar jogos fundamentais para a permanência na Série A.

A hora não é de abandonar a Portuguesa, a hora é de apoiar. A Lusa vai enfrentar Bahia e Ponte Preta no Canindé, dois jogos possíveis de vitórias, duas decisões, duas partidas que irão traçar o destino da Lusa na Série A.

Eu prometo não abandonar a arquibancada nem nos momentos mais desanimadores. Eu não vou abandonar o time quando ele mais precisa do meu apoio. Vai, Lusa! Não para de lutar que ainda dá para fugir da Série B. Corre da B, Portuguesa!


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mesa redonda

Após o jogo, o lanche da noite virou uma mesa redonda sobre futebol.

Eu, pai e vô.

- A Portuguesa jogou bem o primeiro tempo, né?

- Jogou. Mas não resistiu ao bom time do Botafogo.

- O Corrêa falhou, né?

- Não temos zagueiros. A Portuguesa precisa providenciar alguém com urgência.

- O Lauro também não estava em um dia bom.

- Não marcaram falta no Jean Motta no lance do gol deles.

- E o golaço estava impedido ou não?

- Olha lá na TV o pênalti para o Corinthians.

- O Coritiba tá reclamando, bem feito, né?

- Mereceram.

- Não podíamos ter perdido do Coritiba.

- Olha aí a tabela do Campeonato.

- Os dois pontos contra o Coritiba vão fazer falta.

- Doeu mais empatar com o Coritiba do que perder para o Botafogo.

- Eu passei frio no Canindé hoje.

- Eu também.

- Quer pão com manteiga?

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A Capa da Gazeta Esportiva

Do meu arquivo pessoal: 

Semana de aniversário e muitos especias sobre a Lusa na internet. Resolvi compartilhar com vocês a capa e a última página da Gazeta Esportivo do dia seguinte da final do Paulista de 73.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O presente

Portuguesa sendo assaltada desde de 1920.

No dia do aniversário da Portuguesa, o presente foi de grego e repetido. Gol impedido aos 49 minutos do segundo tempo. 

Bill, foi lá na frente e marcou para o Coritiba. E eu morri neste momento.

Morri de raiva, de tristeza e decepção. Parece que temos um destino traçado para o próximo ano.

Podia até dizer que a Lusa deu uma de Portuguesa e voltou a seu estado natural sofrendo gols minutos antes do juiz apitar o fim do jogo.

Este foi o sexto jogo que levamos gols no final?

Mas gostaria de lembrar que os Deuses do futebol traçaram o destino da Lusa. E ele é repleto de injustiças. Os Deuses também alertam que este Campeonato será um “prato cheio” para as injustiças futebolísticas contra a Portuguesa.

Ou os Deuses do futebol alteram nossa sina ou a Lusa começa a lutar contra o seu destino.

Que venha o Botafogo!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A lenda da criação da Portuguesa

Foto: Léo Pinheiro                                                              
Não existe palavra no mundo que expresse o amor que sinto por você. Mas creio que seja um feitiço. Não fui eu que escolhi, foi você que me escolheu. E os Deuses do futebol abençoaram nosso amor.

Quando os Deuses do futebol estavam confabulando sobre times e torcidas, chegaram à conclusão que haveria um clube rubro-verde que conquistaria o coração de muitos torcedores e estes seriam os mais fanáticos e apaixonados do planeta futebol. O Deus maior disse amém e criou em 14 de agosto de 1920 a Portuguesa.

Após a criação, os Deuses do futebol traçaram o destino da Lusa: Será o maior clube da história, não terá tantas glórias dentro de campo, será injustiçada, vai passar períodos de crises, mas com tantos pontos negativos, a Lusa seria recompensada com o que o futebol tem de melhor. Os Deuses do futebol decidiram que a maior riqueza da Portuguesa seria a torcida.

Os Deuses do futebol não se enganaram na criação da torcida e selecionaram a quantidade suficiente para alegrar e encantar o Canindé. Escolheram a dedo cada torcedor e o Deus responsável pela distribuição das torcidas disse para cada selecionado: Não importa se vai ganhar ou se vai perder, o importante é se divertir. Vai ser feliz com a Portuguesa. Ame as cores da Lusa que um dia você será recompensado.

Os Deuses do futebol conseguiram provar que o amor vai além de títulos, vitórias e glórias. Os Deuses do futebol mostraram que é possível amar um clube sem ele retribuir com títulos, mas retribuir com gestos.

As glórias da Portuguesa estão no dia a dia, nas emoções valendo três pontos, no gol de goleiro, nas lágrimas do título da Série B, no gol deixado para o último minuto, na contagem de pênaltis...

Os Deuses do futebol me mostraram o caminho até o Canindé. Um caminho sem volta. Amo a Lusa até morrer e se eu tiver outra vida, quero voltar torcedora da Portuguesa.

Amor maior não existe. É diferente. É inexplicável. Obrigada Deuses do futebol!

Obrigada, Portuguesa! Parabéns, Portuguesa!

93 anos de muitas glórias, suor e uma história linda... Preserve que o você tem de melhor, a torcida. E se os Deuses do futebol esquecerem de você, a torcida jamais esquecerá.

Seguiremos juntas, sempre! Vida longa, Portuguesa.

Parabéns, Lusa meu amor.


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O bom exemplo


A vitória da moral

“Pra nós é sempre o time campeão”... E não importa o que disputamos e nem se somos mil ou dez mil. Somos o necessário para calar a torcida adversária.

Não foi um domingo normal. Foi o domingo dos Pais, foi o domingo da torcida da Lusa, foi o domingo do Diogo e do Lauro e foi o domingo do Rogério Ceni, afinal ele foi responsável por muitos risos e gargalhadas. Ceni deixou até os comediantes de stand-up com inveja. Eu não consigo parar de rir.

Também foi o domingo da paixão e da diversão.

O meu pai respondeu meu email dizendo que não iria, que a noite seria fria e estava desanimado com a Lusa. Dei um abraço nele, disse “feliz dia dos Pais” e parti para o Canindé com meu irmão e meu avô. O velhinho não abandona a causa. Saiu do Canindé dizendo que não tiraria a camisa da Lusa durante a semana. Eu compartilhei a ideia com ele. Também vou usar a camisa da Lusa por uma semana. Ah, meu pai? Ele se arrependeu por ter ficado em casa. Mas a Lusa deu um belo presente de Dia dos Pais para ele.

Fui para o Canindé com o pressentimento de vitória. Nosso elenco é limitado e o elenco do São Paulo é cheio de jogadores milionários, mas eu estava crente que a maré de azar tinha acabado no empate contra o Flamengo.

Quem almoçou mais cedo e deixou o almoço de família para trás não se arrependeu de ter ido no jogo. Sem dúvida nenhuma foi o melhor jogo do ano, não falo de futebol, falo de emoção. Fazia tento que não sentia tanta emoção em um jogo da Portuguesa.

Saí com a sensação de que a torcida fez as pazes com o time. A torcida aplaudiu e apoiou o tempo todo e o time retribuiu do jeito que mais gostamos, com a vitória. Uma deliciosa vitória.

O público de hoje foi de mais ou menos 8.500 pagantes, mas só ouvi vozes da torcida da Portuguesa e tenho certeza que amanhã, muita gente vai trabalhar sem voz. Eu vou trabalhar sem voz. Rouca, mas feliz, muito feliz.

Desculpa aqueles que estavam perto de mim, eu berrei o jogo todo. Gritei gol como não gritava desde o ano passado, xinguei o Rogério Ceni sem medo de ser feliz, comemorei, comemorei muito...

Precisar ganhar, a Lusa precisa sempre. Mas nas últimas partidas, a Lusa já mostrava a capacidade de vitória, muitas vezes, até merecia ganhar o jogo, mas faltava a sorte.

A Lusa fez 2 a 1 em cima do São Paulo, um time que se diz “soberano” e de torcida “prepotente”. A Portuguesa ganhou em um momento crucial para se recuperar no Campeonato, qualquer resultado que não fosse a vitória diminuiria ainda mais a moral do grupo.

Tenho a sensação de que nosso Campeonato começou na 13ª rodada, enfim, temos técnico,um GOLEIRO, um elenco um pouco mais entrosado, uma torcida um pouco mais confiante e conquistamos a moral.

A Lusa voltou!

domingo, 11 de agosto de 2013

Email ao pai

(Era para ser uma carta, mas email é mais moderno e rápido, podia ser também um SMS, mas resolvi alongar a conversa)

Mais um domingo de jogo da Lusa e Dia dos Pais. Mais um almoço que será adiantado para assistirmos o jogo da Portuguesa...

E nossos domingos sempre foram assim praia, almoço na casa da vó e Lusa. Principalmente Lusa, porque sempre nos organizamos para fazer tudo antes do jogo. Acabou virando obrigação aparecer no Canindé, mas é muito mais do que isso, é diversão e paixão. Você anda resistindo mais, abrindo mão de alguns jogos, mas sei que jamais abandonará o Canindé.

Sabe, eu queria muito saber qual foi o meu primeiro jogo da Portuguesa. Se foi ou não em um domingo. Se a Lusa ganhou. Eu não lembro, mas lembro de milhares de vezes ali no Canindé, você prestando atenção no jogo e eu ali deslumbrada com o Canindé, com a torcida e com as cores da Lusa. Não mudei muito, continuo assim. Muitas vezes esqueço do jogo e só consigo reparar no ambiente.

Até hoje sinto a magia do Canindé, já perdi as contas de quantas de vezes fui em estádios, mas o friozinho na barriga continua. E não importa se o jogo é uma decisão ou se não vale nada, a sensação é única, sempre. E deve ser por isso que não abro mão da arquibancada.

Sabe pai, às vezes, você reclama que encho o saco para você ir no Canindé. Eu até entendo o seu “não”, você viu muito mais glórias que eu, e hoje, é triste ver um time ruim e o clube no estado em que está. Mas foi você que me mostrou o caminho do Canindé. A culpa por eu torcer pela Lusa é sua. A Luciana, a filha mais rebelde, até ameaçou torcer por outro time, aquele da Marginal sem número, mas quando percebeu que seria excluída de uma das coisas mais legais que fazemos juntos, ela voltou atrás.

Na escola, na faculdade, no serviço, etc.. sempre fui o aposto dos meus colegas. Além de torcer pela Portuguesa eu ia (vou) sempre para o Estádio. Que pai que faz isso? Ainda mais com uma garota?

Difícil ver um pai que leva os filhos, quase todo domingo, em um estádio de futebol. Isto é coisa de pai lusitano, pai que quer transmitir o amor para o filho. O pai de outros times ensina pela TV e, muitas vezes, dá errado. Azar deles, não é? Comigo deu mais certo do que você imaginava.

Não sei em que parte você errou na minha educação, seria mais natural que o Alexandre fosse o mais fanático, mas aconteceu comigo. Não sei quantas vezes eu te decepcionei por causa da Lusa, eu poderia citar milhares de vezes que você me ligou bravo falando “NÃO VAI, É PERIGOSO!” e eu, teimosa, fui. Mas sei que você também já sentiu muito orgulho e me ver com a camisa da Lusa.

Eu e aposto que meus irmãos também sofreram a influência de amigos e parentes para mudar de time e que fomos e zoados pelos torcedores dos times adversários, mas nunca me importei. A resposta sempre estava na ponta da língua e nunca deixei me influenciar por ninguém.

Torcer para Lusa vai muito além de simplesmente torcer. É a maior prova de amor, tradição, personalidade e força. E devo tudo isso a você e ao meu vô. Deve ser decepcionante para um pai ver o filho torcendo para outro time que não seja o dele.

Parece bobagem, mas vimos altos e baixos da Lusa juntos, choramos muitas vezes e comemoramos outras milhares de vezes.

Lembra, em 96, quando você chutou a TV após o gol do Aílton?

Lembra daquele domingo de 98 no Morumbi, o jogo do Castrilli e como saímos revoltados?

Lembra da gente comemorando em 2011?

Lembra da gente saindo da praia às 7h da manhã porque tinha jogo da Lusa às 10h pela A2?

Lembra que hoje é domingo?

Na verdade esse email é só para dizer: Feliz dia do: Pai, vamos no jogo da Lusa?

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Faz, Lauro!

Eu não canso de rir e comemorar com o gol no último minuto. O Lauro virou celebridade. Apareceu em todos os programas esportivos, está em todos os portais, colunas, crônicas, etc...

E para os rivais do Flamengo, a zoeira não acaba. Torcedores do Vasco criaram uma paródia da campanha de sócio-torcedor do time rubro-negro.

Faz, Lauro!

Ah, é pedir muito para fazer um gol no Rogério Ceni também?

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Lauro, o gigante



No jogo contra o Criciúma, no Canindé, Lauro saiu vaiado pela torcida. Contra o Atlético-PR também não foi o melhor amigo da galera que estava na arquibancada.

Mas só por alguns dias, vamos esquecer as falhas do Lauro e agradecer pelo gol salvador. Lauro salvou minha noite, minha semana, meus dias..

Lauro acaba de acender a luz no fim do túnel. Puta que pariu, Lauro!

(Censurado), Lauro!

Puta que pariu, Lauro! Assim terminou minha noite. Estava quase dormindo na sala. Eu, meu pai e meu irmão conversávamos sobre o rebaixamento e o desanimo de aparecer no Canindé no próximo domingo.

Você vai? Eu vou. Eu não sei. Horário é ruim, né? É dia dos Pais. Motivos para não aparecer no Canindé no próximo jogo têm muitos, mas para ir, tem apenas um: É a Portuguesa.

E a Portuguesa provoca esta reação mágica nos torcedores. Quando estava desistindo de tudo, vem o Lauro, o goleiro-anjo, e marca um gol nos últimos segundos e quase nos mata de tanta alegria.

Lauro caiu do céu. No momento, não estava prestando atenção na partida. Meu pai disse: Vai sair o gol. Eu nem me importei. Estava lamentando pela falta de um lateral, pelas rodadas perdidas com o Pimenta, pela falta de finalizações, por erros tolos dos jogadores, pela imbecilidade do Ferdinando, pela falta de sorte... GOOOOOOOL. Puta que pariu, Lauro! Foi de goleiro!

Sorte ou não a Lusa marcou no último minuto. Justo ela que vem sofrendo, aliás, sofreu a história toda, com gols nos minutos finais...

Lauro, o goleiro-anjo que caiu do céu faltando três segundos, marcou o gol do empate, me fez feliz, me fez chorar e fez renascer aquela pontinha de esperança, a sorte vai virar...

O gol do Lauro foi um sinal. Puta que pariu, Lauro!

domingo, 4 de agosto de 2013

5 anos de Boteco: Do céu ao inferno

Foram 738 publicações contando com esta. De 2008 pra cá, a Lusa passou por fases ruins, regulares, boas, péssimas e a fase da depressão ou do inferno. E o blog caminha junto com a Lusa. A fase que teve mais acessos foi de 2011. Lusa em alta e o blog também.

2011 foi um ano atípico para a Portuguesa. O time foi a sensação do Campeonato Brasileiro, foi a Barcelusa. Lusa encantava tudo e a todos. A Lusa me fez chorar de alegria diversas vezes, mas o ano não começou tão bem. Na Copa do Brasil, a Lusa foi eliminada na primeira rodada pelo Bangu, com o gol do Pipico.

No Paulista, perdemos o primeiro jogo para o Corinthians, mas eu já previa que seria um ano bom para a Portuguesa e que no futuro, a Lusa seria conhecida como a Barcelusa

Não tivemos uma Paulista fácil, a Portuguesa só se classificou na última rodada. A diretoria, o que é normal, estava “cagando e andando” para o time e não fez grandes contratações para o Paulista.

Ainda no Paulista, tivemos a estreia dos cartuns do Paulo, e a classificação na última rodada. Perdemos para o São Paulo, mas  começamos uma nova era. A era Jorginho.

No Brasileiro foi só festas, viagens, comemorações, a torcida virou a faixa, a Lusa conseguiu o acesso e depois pegou a Taça! O Campeonato foi perfeito!

Passar dezembro sem os jogos da Lusa foi terrível. Foi difícil conter a ansiedade para ver a Lusa em campo em 2012.

Nem o torcedor mais pessimista iria imaginar que 2012 serei o maior fracasso e decepção do Campeonato. Sofremos, xingamos e nos revoltamos e nada adiantou. Chorei: Caímos.

E o desastre poderia ser ainda maior no Brasileiro. A Lusa começou o Campeonato e todos acreditavam que ela iria cair. Lutamos até o último minuto. Sobrevivemos. Não sei se foi sorte ou milagre, mas não caímos.

2013 nem terminou e já considero o ano da depressão. Ano do título da A2, dos 7 a 0  e do futuro incerto ou quase certo no Brasileiro.

Eu torço para que a Lusa me surpreenda e 2013 para escrever histórias positivas sobre ela. Afinal, em cinco anos de blog já contei muitas histórias boas e quero continuar contando.

Vida longa a Lusa, ao Boteco e a torcida!!!!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Em 24 minutos

Foto: Léo Pinheiro
Céu, purgatório e inferno 

Foi um velório?

Fui para o Canindé com certeza da vitória. Imaginei 5 a 0, mas com os pés nos chão, vencer por dois a zero seria um ótimo resultado. Aos quinze minutos do primeiro tempo e já pensava que meio a zero seria excelente.

Estava louca para escrever uma resposta para o Juca Kfouri falando que o Canindé não era velório e que a Portuguesa não está morta no Campeonato. Iria provar para ele que a torcida da Portuguesa vibra a cada jogada, que somos torcedores com alma e que não importa se somos mil ou 10 mil. Nós somos.

Mas o primeiro tempo não foi nada animador com poucas chances de gol. O que me consolava é que  na beira do gramado havia um treinador. Ele não foi capaz de fazer milagre. É compreensível, mas temos um treinador. Guto Ferreira chegou um dia antes do jogo no Canindé, pedir uma goleada seria muito. Mas não é muito pedir para os jogadores um pouco de raça e determinação. Cadê a vontade dos três pontinhos?

No começo do segundo tempo, já estava irritada e impaciente. Como seria a minha resposta ao Juca Kfouri?  Aos 24 minutos, Bruno Henrique, marcou o gol da salvação. O gol do cala a boca Juca Kfouri. O gol do mais três pontos. O gol do passamos o São Paulo. O gol da esperança. O gol do “isso aqui não é velório”. O gol do “chupa, Kfouri!”

Comemorei muito e acreditei que aquele gol era o gol do “estamos em uma nova era” e que as vitórias seriam mais naturais e consequências de um trabalho razoável para bom. Aquele era o sinal da volta por cima e da certeza que a Lusa iria permanecer na Série A.

A ilusão durou cerca de 20 minutos. Vinte minutos com a certeza de uma vitória, mas vendo um time medíocre dentro de campo. Talvez, o pior time de todos os tempos. O pior time que já vi vestindo a camisa rubro-verde. E no último minuto,o assassinato, o gol da Criciúma. Maldito gol. O gol do “vamos cair”. Gol da tristeza. Gol da revolta. Já perdi as contas de quantos gols tomamos no final neste Campeonato. Mas sei que é o quinto jogo sem vitórias e agosto não costuma ser muito animador para a Portuguesa.

Gol aos 45 minutos. No final, foi um velório. Mas o meu velório! Quase morri de tristeza com empate do Criciúma. E a resposta para o Kfouri? Bom, deixa pra lá, temos mais 28 rodadas pela frente e talvez 28 velórios.