Caiu, levanta! Nos últimos treze anos eu tenho repetido isso quase que todo ano. No Paulista, no Brasileiro, os fracassos na Copa do Brasil e os sucessivos desastres administrativos da Portuguesa.
São tantas as quedas, tantos machucados e cicatrizes que não curam. Nos últimos dez anos, qual foi o momento que a Portuguesa nos deu mais alegria? Talvez o acidente de 2011, a Barcelusa. Campanha de sucesso, mas que não foi fruto de planejamento, foi muito mais obra do acaso, da sorte e raça de alguns jogadores. Convenhamos que ali tínhamos dois ou três jogadores talentosos.
Eu já perdi as contas dos rebaixamentos. No Paulista: 2006 e 2012. No Brasileiro foram quatro quedas: 2002, 2008, 2013 e 2014. Esqueci de algum rebaixamento?
E tudo indica que na próxima quarta-feira, a Portuguesa vai oficializar a terceira queda para a A-2.
A dor da queda, principalmente no Paulista, é grande. Mesmo acompanhando de longe, mas o coração sempre em campo, é uma dor inexplicável.
Este ano, ainda não fui a nenhum jogo por pura incompetência dos dirigentes que deixaram o Canindé interditado por toda a primeira fase do Campeonato Paulista. E mais uma vez, aguardo em silêncio por mais um rebaixamento da Portuguesa.
Na quarta-feira, vou vestir minha camisa rubro-verde sabendo que independentemente do resulta, a noite vai terminar em lágrimas...
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