quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O bom pai

Nunca fui uma estudante exemplar. Era uma aluna mediana que nas provas tirava a média para passar de ano. Nas matérias que mais gostava, as notas eram maiores, mas na área de cálculo a recuperação no fim do ano era natural. No final, tudo dava certo, eu passava de ano e com muito esforço conseguia nota em geometria espacial.

Meu pai sempre exigiu de mim e dos meus irmãos, notas maiores, mais dedicação e tentar aproximar o máximo da perfeição e do 10.

Mas o erro é natural e a nota 10 era uma coisa esporádica na minha vida e por mais que eu tirasse 8 ou 9 eu sempre levava broncas. Ele usava como argumento que não bastava só passar de ano, era preciso aprender e acertar o máximo possível.

É assim que eu vejo o Jorginho. Um “grande pai” pedindo para os filhos tirarem 10 em todas as provas. Mesmo conseguindo uma média boa, o “filho” pode  melhorar o desempenho e jamais repetir os erros do passado.

Mesmo com um “bom” empate contra o ABC e a vitória diante do Paraná, o Jorginho foi enfático nas duas coletivas e cobrou os erros dos jogadores e exigiu ainda mais deles. O treinador tem a consciência de que os atletas da Lusa tem capacidade para melhorar ainda mais.

O Jorginho é mais que um técnico, ele é um grande pai,  é o maestro e a cabeça pensante do time. É o principal responsável pelo sucesso da equipe. O efeito das broncas do treinador é notado dentro de campo, afinal, não basta ser líder, tem que ser o melhor time do Brasil.

2 comentários:

Egas Samelo disse...

O maior mérito do Jorginho, foi fazer a Portuguesa pensar grande, e usar o jogador e não o jogador usar a Portuguesa como dempre foi desde ...

ANSELMO RIBEIRO disse...

O que tem ocorrido neste boa fase da Lusa, é que o Jorginho conseguiu impor respeito junto aos adversários. Eu tenho acompanhado os blogs dos adversários da Lusa, e tem sido unânime a idéia de que a Lusa é o grande time da série B, e o time à ser batido. Honestamente, não me lembro há quanto tempo isto não ocorria...