segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O livro do Boteco da Lusa na livraria

Embalado pela arrancada da Portuguesa na Série C, o Boteco da Lusa lança a campanha "Livro é na Livraria".
O livro que veio do blog agora também pode ser comprado na Livraria Sebopédia, no centro de São Paulo. A Sebopédia é um espaço bem interessante, onde você pode encontrar boas raridades em livros, CDs, DVDs, LPs, VHS... e bater um bom papo com o Duarte sobre o futebol e a Lusa.
Só lembrando que, se preferir, continuamos vendendo o livro pelo link aqui no blog, com pagamento pelo pagseguro e envio pelo correio.

Livraria Sebopédia
Rua Líbero Badaró, 100
Centro - São Paulo - SP
Tels.: (11) 3107-0774 / 3107-1831
E-mail: sebopedia@uol.com.br


sábado, 22 de agosto de 2015

Lusa 95 anos - Escalação






















Grandes jogadores jogaram pela Portuguesa ao longo dos anos. Muitos foram revelados pela Lusa, tantos chegaram de outros clubes e ali foram ídolos. Serviram seleções, jogaram no exterior, conquistaram reconhecimento. Vários deles se tornaram tão identificados com as cores do clube que é impossível pensar neles jogando com outra camisa.

Os craques da Portuguesa foram os responsáveis pelo maior patrimônio do clube. Eles despertaram a paixão nos torcedores, que se sentiram representados cada vez que esses jogadores estiveram em campo.

Cartum publicado no Acervo da Lusa - http://www.acervodalusa.com.br/

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Lusa 95 anos - Campeã paulista de 1973


A decisão do Campeonato Paulista de 1973 foi apitada pelo árbitro Armando Marques, especialista em “tungar” a Portuguesa.

O jogo contra o Santos, no Morumbi, marcou a última final paulista jogada por Pelé.

A Portuguesa tinha um time jovem que contava com vários jogadores revelados pelo próprio clube. O time luso aguentou a pressão do experiente Santos e o jogo terminou em 0 a 0. Na prorrogação, o atacante Cabinho marcou para a Portuguesa o gol que daria o título, mas Armando Marques estava lá e inventou de anular o tento legítimo.

A decisão foi para os pênaltis. O Santos estava em vantagem e o juiz se confundiu com a contagem e tratou de encerrar a disputa antes da hora. Enquanto os santistas comemoravam, os jogadores da Portuguesa e o técnico Otto Glória foram embora do Morumbi. Quando todos perceberam o erro era tarde demais.

Configurado o erro de direito por parte da arbitragem, tudo foi decidido na Federação Paulista de Futebol, que declarou Portuguesa e Santos campeões daquele campeonato.

Cartum publicado no Acervo da Lusa -  http://www.acervodalusa.com.br/


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Lusa 95 anos - Ataque iê iê iê





















A linha de frente da Portuguesa  na década de 1960 ficou conhecida como o “ataque iê iê iê”, em referência ao sucesso dos Beatles e da Jovem Guarda naqueles anos.

O atacantes da Portuguesa eram  jovens jogadores, habilidosos e insinuantes, causando pesadelos nas defesas adversárias. Fizeram várias excursões ao exterior, passando pela Europa, pelas Américas e até pelo Caribe. Foram a sensação do futebol paulista por muito tempo.

Na sua versão mais famosa, o “ataque iê iê iê” foi formado por Ratinho, Leivinha, Ivair (O Príncipe), Paes e Rodrigues.

Cartum publicado no Acervo da Lusa - http://www.acervodalusa.com.br/

Lusa 95 anos - Ataque iê iê iê


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Lusa 95 anos - Tri Fita Azul























A Fita Azul era um título de honra concedido aos clubes brasileiros que voltavam invictos de excursões ao exterior. A Portuguesa foi o clube que mais vezes ganhou essa dintinção: três vezes.

A primeira foi em 1951, depois de 11 jogos invictos na Europa. As partidas foram na Turquia, Suécia e Espanha.

A segunda foi em 1953, jogando por 11 vezes sem perder pela América do Sul. A Lusa passou por Perú, Colômbia e Equador.

A terceira Fita Azul foi conquistada em 1954. De volta à Europa, a Portuguesa ficou invicta por 14 jogos na França, Inglaterra, Alemanha, Turquia e Bélgica.

Cartum publicado no Acervo da Lusa - http://www.acervodalusa.com.br/

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Lusa 95 anos - Rio-São Paulo 1952






















A Portuguesa conquistou seu primeiro título no Rio-São Paulo em 1952. A decisão, contra o Vasco, aconteceu em dois jogos. No Pacaembú a Portuguesa venceu por 4 X 2 e na partida final no Maracanã empate em 2 X 2.

O jogo do Maracanã foi marcado por um fato inusitado. Os jogadores do Vasco tentavam intimidar principalmente os habilidosos atacantes da Portuguesa, na base dos pontapés. Depois de uma entrada violenta sobre o atacante Pinga, da Portuguesa, começou uma briga envolvendo jogadores, membros das comissões técnicas e até o presidente da Portuguesa, Luis Portes Monteiro, entrou no gramado.

Mário Américo era o massagista do Vasco, e um dos mais animados na confusão, acertou uma bofetada no presidente da Lusa. O mandatário rubro-verde ficou impressionado com a valentia do massagista e não sossegou até trazê-lo para a Portuguesa.

Contratado pela Lusa, o massagista da seleção brasileira trabalhou na Portuguesa por dezenove anos.

Cartum publicado no Acervo da Lusa - http://www.acervodalusa.com.br/

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Lusa 95 anos - Copa San Izidro























Em 1951 a Portuguesa excurcionava pela Europa e foi convidada a disputar a Copa San Izidro, em Madri, contra o Atlético. San Izidro é o padroeiro da cidade de Madri e os espanhóis estavam com o futebol brasileiro atravessado na garganta.

A seleção da Espanha havia sido goleada por 6 X 1 pela seleção brasileira, no Maracanã, em jogo da Copa do Mundo de 50. Jogo que teve como marca a torcida do Brasil cantando a marchinha “Touradas em Madri”, sucesso no carnaval daquele ano.

O time espanhol esperava dar o troco derrotando a Portuguesa sem dó. Não foi o que aconteceu.

A Lusa venceu por 4 X 3 no estádio com 70 mil pessoas, mesmo com a arbitragem “jogando” junto com o Atlético. Conquistou o troféu e frustrou a “vingança espanhola”.

Cartum publicado no Acervo da Lusa - http://www.acervodalusa.com.br/

domingo, 16 de agosto de 2015

Lusa 95 anos - Os títulos paulistas de 35 e 36























O primeiro título paulista da Portuguesa veio em 1935. Depois de uma campanha onde a Lusa liderou todo o campeonato. Uma derrota na última rodada para o Ypiranga, no campo do adversário, forçou a realização de uma decisão em melhor de três pontos contra o próprio Ypiranga. A primeira partida decisiva terminou empatada em 2 X 2 e a segunda marcou uma goleada da Portuguesa por 5 X 2, garantindo assim a conquista de seu primeiro título estadual.

Em 1936 a Portuguesa foi bicampeã, dessa vez sem precisar da decisão em melhor de 3 pontos, derrotando na rodada final o mesmo Ypiranga, agora por 6 X 1.

Cartum publicado no Acervo da Lusa - http://www.acervodalusa.com.br/


sábado, 15 de agosto de 2015

Lusa 95 anos - Fundação



No dia 14 de agosto de 1920 nasceu a Portuguesa, da fusão de cinco times paulistanos ligados à colônia lusa: Lusíadas, Lusitano, 5 de outubro, Marquês de Pombal e Portugal Marinhense. A data não poderia ser mais adequada, 14 de agosto é também o dia em que se comemora a vitória das tropas portuguesas sobre os espanhóis na Batalha de Aljubarrota em 1385.

A Associação Portuguesa de Esportes disputou o campeonato paulista de 1920 em união com a Associação Atlética Mackenzie, já que não era possível inscrever novos  participantes no campeonato. Seguiram juntos ainda nas competições de 1921 e 1922.

Em 1923 a Portuguesa desligou-se do parceiro de então e passou a disputar o campeonato paulista com a denominação de Associação Portuguesa de Desportos.

Cartum publicado no Acervo da Lusa - http://www.acervodalusa.com.br/


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Lusa 95 anos


A Portuguesa faz 95 anos. O torcedor dá uma anestesiada nos machucados recentes pra comemorar apaixonado. É hora de lembrar o que foi construído por todo esse tempo, os fatos marcantes que nos fazem ter orgulho do que somos.

Já está no ar o Acervo da Lusa, um delicioso projeto de Cristiano Fukuyama e Luiz Nascimento, e que eu tenho a sorte de participar desenhando cartuns sobre a História da Portuguesa.

Vou publicar esses cartuns aqui também nos próximos dias pra gente continuar relembrando esses momentos que devem servir de inspiração para reconduzir a Portuguesa ao seu verdadeiro lugar.

Parabéns para a Lusa, Parabéns para todos nós!

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Carta de amor à Portuguesa

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Está escrito na parede do meu quarto: “Tenho em mim todos os sonhos do mundo”, do maior poeta da língua portuguesa, Fernando Pessoa. E nos meus sonhos, você está em todos, por mais que a situação seja ruim, eu acredito na volta por cima.

Minha querida, Associação Portuguesa de Desportos, nesta sexta-feira, você completa mais um ano de vida. São 95 anos de glórias, tradição, sucesso, torcedores apaixonados e muitos tropeços.

Acredito que em 2015 não temos muito o que comemorar, você sobrevive por aparelhos. Rebaixada no Paulista para a A2 e jogando pela primeira vez a Série C, a situação não está muito legal para o seu lado. Você, querida, está endividada, os salários estão atrasados, a posição na tabela longe de ser a ideal para retornar para a Série B. A torcida está descrente e a cada rodada, menos frequente nas arquibancadas.

Nos últimos anos eu disse, várias vezes, que você estava vivendo a pior situação da história, mas acho que desta vez, Portuguesa, é realmente a pior situação.

As dívidas foram acumulando, as quedas aconteceram e hoje você está perdida no meio da tabela, esquecida na Marginal Tietê, procurando caminhos para navegar e não se entregar.

Afinal, como diz o meu poeta favorito, Fernando Pessoa (aqui outra vez, porque citar Pessoa, é cult):

“Navegar é preciso; viver não é preciso".  
Quero para mim o espírito [d]esta frase,    
transformada a forma para a casar como eu sou:  
Viver não é necessário;  o que é necessário é criar.   
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.   
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.”  

Lusa, meu amor, apesar de todos os problemas, no meu peito e na minha tatuagem ainda resta o orgulho de vestir o manto rubro-verde. Ainda tenho a esperança de querer mudar o mundo e querer que os outros voltem a te respeitar. Sabe...

Por mais que eu tente disfarçar, me pego pesquisando, diariamente, preços de passagens para assistir a Portuguesa em São Paulo, no Rio, em Minas ou qualquer lugar do Brasil.

Por mais que eu diga que não vou acompanhar mais nada, ainda me surpreendo com as notícias de novas contratações ou dispensa.

Por mais que eu diga não, eu quero dizer sim. Sim para os convites para ir assistir a próxima rodada no Canindé.

Por mais que eu diga que vou cancelar o sócio-torcedor, a fatura continua caindo mensalmente no cartão de crédito.

Por mais que eu fale que vou te abandonar e trocar você pelo Gama, eu não consigo. E para ser sincera eu conto os minutos para minhas férias só para poder te ver na arquibancada.

Por mais eu diga que a novela é mais legal, o que é uma grande mentira, eu me pego vendo ou ouvindo seus jogos em todas as rodadas.

Por mais que seja descrente, eu tenho certeza que você vai dar a volta por cima.

Portuguesa, pra mim, você é a maior, a melhor, a mais querida, amada e respeitada.

Por tudo que já vivemos, eu desejo não só a você, mas a nós, a torcida: Vida longa e o retorno dos dias de glória. Você precisa renascer! Você vai renascer e nós continuaremos de mãos dadas até o fim dos dias.

Parabéns, meu amor, pelos 95 anos. É a hora de renascer! Está na hora de navegar, Portuguesa!