Por Elcio Mendonça
Após cinco meses, está claro que a atual gestão não tem a menor condição de administrar um clube do tamanho e importância da nossa Associação Portuguesa de Desportos.
Não há um plano de gestão, tampouco pessoas capazes de recolocar este time nos trilhos. Por mais que a Lusa tenha sofrido nas mãos dos últimos presidentes, a atual diretoria parece ter adotado a cultura do coitadismo, aonde os erros do passado servem como justificativa para os equívocos do presente.
Nesse cenário, o presidente Ilídio Lico mostra-se incapaz de ocupar tal cargo, uma vez que a omissão parece ser a sua palavra de ordem. Além disso, trata-se de um homem facilmente influenciado pelas pessoas que estão à sua volta.
É extremamente necessário que os dirigentes que comandam a Lusa mostrem a sua paixão pela equipe do Canindé, se é que de fato ela existe, e deixem de lado a vaidade e a cobiça.
Sendo assim, faz-se necessário um conjunto de mudanças. É extremamente importante que a Lusa apele à democracia, assim como à força do seu torcedor, para voltar a ser grande. Continuar nas mãos de poucas famílias apenas contribuirá para o processo de apequenamento que ocorre atualmente.
Segue abaixo plano emergencial para o resgate da Portuguesa:
- Renúncia imediata do presidente Ilídio Lico
- Renúncia imediata de toda a diretoria executiva
- Nomeação, através da Assembleia Geral de Sócios, de uma junta administrativa tecnocrata, formada por seis pessoas, que se tornarão, respectivamente, responsáveis pelos departamentos jurídico, financeiro, administrativo, marketing, comunicação e esportes amadores
- Contratação de um diretor executivo para o departamento de futebol profissional, que será responsável pela remontagem da equipe principal, tendo que prestar contas à junta administrativa
- Contratação de um gerente para as categorias de base
- Alteração no Estatuto Social para que a votação para presidente executivo aconteça através de eleição direta, com todo associado em dia e com pelo menos dois anos como sócio ativo podendo votar
- Alteração no Estatuto Social permitindo o voto do Sócio Torcedor que esteja em dia e tenha, pelo menos, dois anos como ativo no programa, na eleição presidencial de 2016
- Eleição direta para presidente e vice presidente da diretoria executiva em 120 dias
- Fim do Conselho Deliberativo e do COF, ficando a Assembleia Geral de Sócios como poder responsável pela fiscalização da diretoria executiva, assim como pelo Estatuto Social
- Contratação de empresa independente para auditoria fiscal e aprovação do balanço anual
Nenhum comentário:
Postar um comentário