quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O autógrafo do Alex Alves

A rasura da direita é o autógrafo do Alex Alves.

Não lembro o jogo e nem o resultado, mas aposto que a Lusa venceu. Em 1997, a Lusa tinha um bom time e sempre vencíamos. A Portuguesa me enchia de orgulho. Ia para o colégio e levava a camisa da Lusa na mochila. O sinal avisava que a aula havia acabado e que era a hora de vestir o manto sagrado. Colocava minha camisa rubro-verde e desfilava do colégio até minha casa.

Foi em um desses jogos aí de 1997 que entrei no vestiário e peguei o autógrafo de praticamente o time todo da Lusa, recém-vice-campeã brasileira com Rodrigo, César, Émerson, Alex Alves etc... Com esse time, a Lusa conquistou o Brasil e me encheu de orgulho. Meu time era vice-campeão, meu time foi a surpresa do campeonato, meu time era o melhor do mundo...

Em 1997, tinha 14 anos, estava na oitava série, e poucos colegas frequentavam os estádios, talvez nenhum. Eu, além de ir na maioria dos jogos, tinha a camisa autografada pelos meus ídolos de 1996. A camisa toda autografada era meu troféu, minha maior conquista, meu orgulho...

Tenho o autógrafo da maioria... 
Hoje fui procurar a camisa autografada. Encontrei no fundo da gaveta. Olhei autógrafo por autógrafo e tentei decifrar alguns. Infelizmente algumas assinaturas são ilegíveis. Não reconheci a do Alex Alves. Sei que qualquer rasura irreconhecível ali na camisa pode ser a dele. Escolhi uma e decidi que aquela assinatura é a do Alex. E assim será pra sempre.

O baiano louco fez muitos gols vestindo a camisa da Lusa, foi importantíssimo na campanha de 1996 e me fez chorar de felicidade. O gol, que ele marcou, contra o Cruzeiro é o que mais gosto. Eu estava ali na arquibancada do Morumbi e quase morri de alegria.

Alex Alves ajudou a escrever a história da Portuguesa e a minha. Só tenho a agradecer ao Alex Alves por todos os gols e pelo autógrafo na minha camisa.

Obrigada, Alex Alves!




Um comentário:

Rogério Magalhães disse...

Grande Alex Alves... em 1996, era o talismã que saía do banco e resolvia o jogo... nas quartas, nesse jogo com o Cruzeiro, não vi in loco os gols (tava fazendo prova na faculdade!), mas gol mesmo importante foi aquele na semifinal c/Atlético-MG, aquele suado 1x0 que ele saiu do banco e empurrou pro gol aquela baita jogada do Rodrigo Fabri. O baiano louco era f...

E se a memória não me trai, essa foto do time aí é, da esquerda p/direita: em pé - César, Augusto, Capitão, Jorginho Baiano, Márcio Defendi e Valmir; agachados - Leandro Amaral, Ailton, Roque, Alex Alves e Rodrigo Fabri. Bons tempos... 4 anos (1995-1998) mágicos de uma Portuguesa que dá saudades, destemida e temida Portuguesa...