A Lusa joga hoje às 21h50 contra o Brasiliense e pela primeira vez no ano acordei sem a mínima vontade de assistir o jogo do meu querido time. Mas por uma questão prática e de preguiça, talvez até por causa do inconsciente pessoal e social, antes de sair para o trabalho, peguei o primeiro agasalho que vi pela frente, um da Leões da Fabulosa (nos últimos anos troquei a torcida organizada da Portuguesa pela torcida do tremoço, por uma questão familiar, prefiro assistir os jogos com meus patrícios).
A partida de sexta-feira contra a Ponte Preta não foi tão traumática. A Lusa foi superior nos primeiros 30 minutos, depois foi se cansando, errando, errando e acabou perdendo para ela mesma. Só que mais uma vez, a Lusa perdeu em um momento que não podia perder. Mas existe algum momento para perder?
Se a Lusa quer voltar para a primeira divisão ela não pode perder nunca e muito menos no Canindé. Qualquer derrota, em casa, é um grande desastre. É imperdoável! Independente do adversário e da situação.
Freqüentei muito o Canindé em momentos que a Lusa ficava anos sem perder em casa. Isso era um “tabu” de verdade. Vencer a Lusa no Canindé era praticamente impossível... Hoje os adversários tentam quebrar “tabus” criados só nas manchetes de jornais (a Portuguesa é manchete de algum jornal?) e sites, porque não existe tabu em vencer a Lusa em um período de meia dúzia de jogos. A equipe rubro-verde tem que voltar a ser uma potência no Canindé e colocar medo nos adversários.
Temos jogadores que intimidam os adversários só pelo nome, temos uma camisa de peso, embora alguns jogadores da Portuguesa não tenham noção disto, mas os adversários respeitam nossa camisa. Temos uma torcida, que nem sempre é presente, nem sempre é animada, nem sempre é participativa, mas é a mais exigente e fanática de todas.
E mais, dizem que a Portuguesa tem a maior folha salarial da Série B.
A Lusa tem muitos motivos e obrigações para estar no topo da tabela. Mas não está... O que acontece no Canindé? O que está errado com o time?
O 1 a 0 da Ponte não me abalou, mas ficarei abalada se o Vadão insistir no Kempes. Ah, o Acleisson não me incomoda mais: é o menos ruim entre os piores.
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